O Jardim Botânico do Rio de Janeiro é, sem sombra de dúvidas, um de meus lugares prediletos na cidade, um refúgio verde, silencioso e aprazível. O parque dá nome ao bairro onde está localizado, na zona sul. Extremamente bem cuidado tem área de 54 hectares. Moradores costumam fazer caminhadas ali dentro e tem também um parquinho amplo e bem bacana.
Existe desde 1808 por ordem de D. João VI e a partir de 1995 é um dos mais importantes centros de pesquisa do mundo nas áreas de botânica e conservação da biodiversidade. É possível fazer visita guiada, consulte no Centro de Visitantes.
Tem jardim sensorial, orquidário e bromeliário.
Orquidário
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- Bromeliário
Tem chafariz, uma queda d´água, lagos.
Lago Amazônico
Lago Frei Leandro
Caminhos… árvores imensas!
Ponte na saída do parquinho infantil
Logo na entrada, em frente à bilheteria, tem um laguinho de tartarugas que as crianças adoram!
Tartaruguinhas tomando sol
Fora das estufas, o jardim abriga aproximadamente 9 mil exemplares botânicos pertencentes a cerca de 1500 espécies. Nos canteiros apenas 30% representa a flora nacional. Já nas estufas é o contrário. As coleções de orquídeas e de bromélias somam mais de 8 mil vasos e mais de 1000 espécies, coletadas em expedições botânicas realizadas por pesquisadores da instituição nos últimos 30 anos. Para saber mais sobre as plantas de lá, clique aqui.
foto do @pinterest
Abricó-de-macaco, por exemplo, que a gente vê tanto aqui nas ruas do Rio de Janeiro e sempre tem um turista posando pra foto usando a árvore de pano de fundo:
“Árvore muito alta, de 8 a 15 m de altura, com tronco de 30 a 50 cm de diâmetro. A madeira é leve, macia ao corte. As folhas são aglomeradas nas extremidades dos ramos. Os frutos são globosos, grandes e lenhosos, comumente denominados bala de canhão e muito perfumados. As flores são rosadas, exalando um aroma adocicado. Flores e frutos são distribuídos ao longo do tronco com a floração ocorre entre os meses de setembro e março. A madeira do Abricó-de-macaco é considerada madeira de lei e é utilizada na confecção de raquetes, compensados, moldes para fundição. Com o fruto são produzidos cuias e artefatos para paisagismo.”
Aqueduto da Levada
Como o Jardim é vizinho do Parque Nacional da Tijuca, com uma grande área de mata preservada, ele recebe visitas de animais silvestres: pererecas, macacos-prego, preguiças, lagartos, micos, cuícas, ouriços, gambás, esquilinhos, pássaros, vários insetos, pacas… que chegam ao parque em busca de alimento. Uma vez vimos lá um casal de capivaras que veio pelo canal. Há ali um projeto de conservação da fauna, protegendo esses animais, pesquisa e preservação.
Capivaras no lago Frei Leandro- apenas de visita
O Projeto Fauna oferece uma vez por mês, e em noite de lua cheia, o Passeio Noturno para a observação da fauna noturna. Paga-se R$25 por visitante, ingresso do parque não é cobrado, e esse valor é usado para cobrir custos com a preservação e estudo desses animais.
Miquinhos aos montes!
Parquinho: bem amplo, com areia, vários brinquedos, casinha e banheiros sempre limpos.
Onde comer:
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- Jarbô – dentro do parque
Dentro, há uma lanchonete no parquinho infantil. Fora, mas com entrada pelo parque tem o café Jarbô.
Nas redondezas há deliciosos restaurantes, como o La Bicyclette e o Jojô, ambos na Rua Pacheco Leão.
O Jardim Botânico, fica na Rua Jardim Botânico, 1008 – Bairro Jardim Botânico. Abre de 3ª a domingo de 8h às 18h e às segundas, só funciona a partir do meio-dia. Durante o verão o parque fica aberto até 19h. Entrada custa R$15 (aceitam cartão de débito) e crianças até 5 anos não pagam. Não possui estacionamento. Há carrinhos elétricos para pessoas com mobilidade reduzida. Dentro do parque há bicicletário. Mais info no site do Jardim Botânico aqui.
Você pode combinar o passeio com o Parque Lage, que fica na mesma calçada, e tem entrada gratuita.
Era assídua durante minha licença-maternidade
*todas as fotos de nossa autoria e de amigos, exceto as com créditos.
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