Congonhas e Ouro Preto – MG

Os Doze Profetas, de Aleijadinho, Congonhas – MG

Como sou de Belo Horizonte, frequentei muito Ouro Preto. E recentemente, em julho/19, fui de carro do Rio com marido e filho (2 aninhos na época). A caminho de BH dormimos uma noite em Ouro Preto e no caminho entramos em Congonhas para ver os 12 profetas. Delícia de passeio!

Ouro Preto vale a visita por mais dias, eu recomendaria 3 noites só para a cidade, você pode casar com Mariana, outra cidade histórica, e também curtir cachoeiras em Lavras Novas. Eu dormiria em Lavras Novas porque a estrada é bem sinuosa para uma bate-e-volta. Veja aqui onde ficar por lá.

Onde ficar em Ouro Preto: Hotel Solar do Rosário; Mondego; Pousada do Douro; Pousada dos Meninos, etc. Se for jovem e quiser rebuliço, pode hospedar-se numa república.

Airbnb: veja Marília de Dirceu , Tomás Gonzaga e a suíte Inconfidência. são 3 aptos independentes.

Ouro Preto é repleta de ladeiras, não leve sapatos de salto ou de sola escorregadia. Faz muito frio no inverno. Agasalhe-se.  Em julho acontece o Festival de Inverno frequentado principalmente por jovens universitários. Se quiser ir nessa época, reserve seu hotel com antecedência ou terá dificuldades para achar vaga.

Congonhas: a cidade está a menos de 60 km de Ouro Preto e rola  aquela paradinha para ver de perto os doze profetas esculpidos em pedra-sabão pelo mestre Aleijadinho. Eles ficam na igreja do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, no alto de um morro. Saiba mais sobre esse conjunto barroco aqui.

Ouro Preto

O que fazer:

Igreja de São Francisco de Assis

Ouro Preto é uma cidade histórica com dezenas de igrejas para visitação e museus. As igrejas mais importantes em termos históricos e artísticos são: Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar, Igreja de São Francisco de Assis, Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias, Igreja de Nossa Senhora do CarmoIgreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e a Igreja de Santa Efigênia.

A Igreja de São Francisco de Assis (Largo de Coimbra) é a obra maior de Aleijadinho. A feira de artesanato Largo de Coimbra acontece em frente e vale muito a pena! Artesanatos em pedra sabão: jarros de flor, saboneteiras, caixinhas, castiçais… Sempre que vou trago presentes e alguma coisa para minha casa.

Museu da Inconfidência iluminado à noite

(Este é um post diferente do que costumo fazer, menos autoral, mais visual. Compilei abaixo info´s do Ricardo Freire, do Viaje na Viagem – vão entre aspas):

“O Museu da Inconfidência conta a história de Minas Gerais e dos inconfidentes (Praça Tiradentes). O  Museu do Oratório (anexo à Igreja do Carmo) exibe relicários e oratórios – organizado por Ângela Gutierrez, a mesma por trás do Museu de Artes de Ofícios de BH . Outros museus de arte sacra: Museu de Arte Sacra de Ouro Preto e o Museu Aleijadinho.O Museu Casa dos Contos (São José, 12) conta a história da cobrança de impostos no Brasil-colônia, e vale pela educativa sala em que estão expostas cédulas de todos os dinheiros que já tivemos em nossa história, incluindo cruzeiros e cruzados.Outros museus: O Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas/ UFOPS (Praça Tiradentes, 20), museu de mineralogia e geologia explica como se  desenvolveu a principal atividade da cidade. Para encantar-se pela arquitetura colonial, vale visitar a Casa de Tomás Antônio Gonzaga, a Casa dos Contos, a Casa dos Inconfidentes e a Casa da Ópera, quatro construções onde funcionam centros culturais, mas que têm como principal atração os próprios edifícios. Experimente ver a Igreja de São Francisco de Assis a partir da Casa de Tomás Antônio Gonzaga. Suba até o topo da cidade para ver Ouro Preto no Mirante da UFOP (R. Santo Antônio do Salto) ou no Mirante do Morro São Sebastião (R. Ladeira João de Paiva). As minas. Ouro Preto tem como grande marca a intensa atividade mineradora no período colonial, quando a cidade ainda era a famosa Vila Rica. Pouco resta daquele tempo em que o ouro era o grande produto local. A riqueza foi embora para a Europa, mas ainda é possível visitar algumas das minas de onde eram retiradas toneladas de minérios e pedras preciosas. Durante a visita guiada, é possível entrar nas minas e conhecer a história da exploração nos locais e o trabalho escravo. As minas se localizam nos jardins de propriedades particulares.  Mas as mais populares para visitação estão no Centro, especialmente na região da Rua Chico Rei. Ali estão a Mina do Chico Rei, a Mina Jejê, a Mina du Veloso e a Mina de Santa Rita. As visitas são parecidas e geralmente inclui visita dentro dos túneis de mineração. Um mina se destaca por oferecer um tour diferente: a Mina da Passagem, localizada na estrada que liga Ouro Preto a Mariana, é a única mina industrial aberta à visitação na região. Os turistas descem para os túneis num carrinho que passa pelos antigos trilhos por onde eram retiradas as riquezas de Vila Rica. O passeio é mais interessante, mas o custo é mais alto. Entre as belezas naturais a serem visitadas nos arredores de Ouro Preto, a mais exuberante é o Parque Estadual do Itacolomi, marcado pela grande ponta de pedra na paisagem da cidade. Durante o passeio, é possível conhecer a represa e o Mirante do Custódio; fazer as trilhas da capela, da lagoa e do forno; e visitar o pequeno Museu do Chá. Os turistas mais dispostos poderão agendar visitas guiadas ao Morro do Cachorro e ao Pico do Itacolomi, de onde se tem uma vista maravilhosa para a cidade de Ouro Preto”.

Onde comer: há vários cafés, cafés com chocolate quente, restaurantes de fogão a lenha, bistrôs charmosos e pubs. É preciso explorar a cidade e descobri-los descendo e subindo ladeiras, alguns undergrounds, você desce umas escadas e… surpresa, encontra um local aconchegante.

Para almoçar tem o Chafariz (São José, 167), buffet mineiro. A dona costuma estar por lá. Casa do Ouvidor (R. Conde de Bobadela, 42) e Contos de Réis (R. Camilo de Brito, 21) também para comida mineira. Há muito tempo tinha o Chalé dos Caldos, perfeito para o inverno, não sei se ainda existe, fui muitas vezes. Para almoçar e jantar: Passo Jazz, ótimo custo-benefício.

Para jantar tem o Senhora do Rosário restaurante do Hotel Solar do Rosário, bem central. E o Bené da Flauta, que fica ao lado da igreja de São Francisco, num casario colonial super bem cuidado. E ainda tem caldos, hamburguer, pizza n´O Passo, italiana no Tropea, japa no Hannah e happy hour nos Café Geraes e Escadabaixo. Uma vez lá experimente o chopp Ouropretana, a cerveja local.

[Bené da Flauta, restaurante ao lado da igreja de São Francisco]

Num pub underground: cerveja, caldos e belisquetes deliciosos

*todas as fotos são de nossa autoria

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