Inhotim – MG

Onde ficar:  Ville de Montagne Hotel, Dona Carmita e Verde Villas.

Se quiser pernoitar, você vai dormir em Brumadinho. Por causa do desastre acontecido na cidade em jan/19 devido ao rompimento de barragem da empresa Vale, há um forte apelo para visitar Brumadinho #visitebrumadinho. Inhotim não foi atingido nem o coração da cidade.

Brumadinho onde comer: Bistrô Mendes. Bar e restaurante, delícia de lugar e cheio em plena 3a-feira. Um amigo que trabalha na Vale nos indicou e adoramos! Comida boa e atendimento gentil.

Inhotim é um museu de arte contemporânea a céu aberto e jardim botânico, situado em Brumadinho – MG, a 60 km de BH. Acho um dos lugares mais autênticos do mundo, é  único e muito bem cuidado e estruturado. Já estive aqui umas 10x, perdi as contas, porque sou de BH e ainda morava lá quando o espaço foi inaugurado em 2006. A última vez que visitei foi em jul/19 e pela primeira vez pernoitei (no Hotel Ville de Montagne) em Brumadinho.

Pavilhões e galerias com obras de arte e esculturas de artistas do mundo inteiro estão expostas ao ar livre. Há uma interação arte e natureza, por isso é tão diferente. O paisagismo é de uma beleza ímpar e seu jardim botânico tem a maior coleção de espécies diversas do Brasil.

Inhotim está dividido por obras, galerias, destaques botânicos e jardins temáticos. Tudo mastigadinho no mapa que você receberá lá.

Minha escultura predileta em Inhotim. Autor: Edgard de Souza

Foi idealizado pelo empresário mineiro da mineração, Bernardo Paz (foto), quem quis compartilhar sua coleção, até então privada. Além disso, o lugar é especial pois preza pelo desenvolvimento humano sustentável.

Mesmo tendo ido várias vezes, pasme!, ainda não vi tudo. Sempre tem novidade, pavilhões novos. É pra passar o dia. Tem lanchonetes e restaurantes para todos os bolsos. São 140 hectares de parque. Dá pra fazer “tudo” a pé?  Não creio, nunca consegui, mas há um carrinho elétrico  dirigido por funcionários que recomendo muito pegar (e pagar!). Custa R$30) e você compra a pulseirinha na chegada. Este transporte interno circula pelo parque e pode ser apanhado de vários pontos com acesso ilimitado. Saiba que há alguns trechos de terra vermelha, então evite ir com aquele seu tênis branco novinho. Inhotim é legal de ser visto sem pressa porque há vários bancos espalhados por todo o local pra você ficar apreciando o verde. Pra quem se hospedar em Brumadinho, vale a pena sim ir dois dias seguidos.

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Carrinho elétrico

Inhotim onde comer: Lá dentro há várias lanchonetes espalhadas, uma hamburgueria e dois restaurantes. O Tamboril, que fica na casa principal, bonito, aconchegante e comida deliciosa servida como buffet. E o Oiticica, que fica próximo à obra do artista, tem preço mais em conta e é self-service.

Invenção da cor, penetrável Magic Square, de Helio Oiticica

Abre todos os dias, exceto às segundas. Entrada gratuita às quartas. Nos outros dias o ingresso custa R$44 (inteira). O carrinho custa R$30 e crianças até 5 anos não pagam.

Horário: de 3ª a sexta-feira: 9h30 às 16h30. Sábado, domingo e feriado: 9h30 às 17h30.

Veja aqui como chegar. A passagem de ônibus saindo/chegando de BH custa em torno de R$40 cada perna.

Se você vai com crianças, não deixe de ir à Cosmococa. Dentro tem uma piscina (coberta), leve toalha se for se aventurar. Em Inhotim, acho lindo  a galeria da Adriana Varejão e a obra de Doug Aitken, Som da Terra, que te propõe ouvir o som que vem do núcleo da terra. E falando de experiências sensoriais, tem o Galpão Janet Cardiff & George Bures Mille. São 40 caixas de som, cada uma delas emite uma voz diferente e o conjunto dá um som só. Super interessante! Eu especialmente gosto da vídeo-instalação Swoon, de Janine Antoni, a piscina em forma de agenda telefônica de Jorge Macchi, e uma sala toda vermelha, Desvio para o vermelho, do Cildo Meireles, mas com obras vermelhas de vários artistas também. A meu ver o prédio mais bonito e alinhado à exposição, é a Galeria Claudia Andujar, minha favorita! a artista fotografou os índios Yanomami. Inhotim é um desbunde!!

 

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[Galeria Adriana Varejão]

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[Som da Terra, de novo!]

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Galeria Matthew Barney – De Lama Lâmina

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[Piscina de Jorge Macchi – e pode mergulhar!]

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[Galeria Adriana Varejão à esq. e Miguel Rio Branco à dir.]

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[Viewing Machine, de Olafur Eliasson]

[Galeria Claudia Andújar – Felipe, 3 anos,  ficou fascinado pelas fotos dos índios]

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Indicação de ouro: Compre seu chapéu Panamá no caminho!

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Aqui um vídeo da minha amiga Luiza Melo Prado. Mais info no site de Inhotim.

* todas as fotos, com exceção das com créditos, são nossas e também de Marcelle Castro (a data que aparece em algumas  fotos está errada).
 
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