E como se não bastasse tudo isso, Medellín, ainda tem passeio para fazer fora da cidade. Não se esqueça de levar passaporte (original, cópia não) pois há vistoria nos ônibus nas estradas. Há policiais em todos os locais, você vai ver nos pontos turísticos, nas estradas, e eles estão sempre alertas. Nosso ônibus foi parado e eu só tinha meu RG, afinal, no Mercosul vale RG. O policial me disse olhando dentro do meu olho, “duro pero sin perder la ternura”, hehe, que ia me deixar passar, mas que eu precisaria estar com meu passaporte original. E acrescentou: você pode andar com ele tranquilamente porque aqui na Colômbia ninguém vai te roubar! u-a-u!!
O bate e volta foi pra El Peñol + Guatapé, a aprox. 80 km de Medellín. Mais ali abaixo explico como chegar.
El Peñol é uma rocha com mais de 200 m de altura com uma escada de 679 degraus pra você subir ao topo. Sensacional, não? De lá você tem uma vista 360º da represa que abastece parcialmente a Colômbia de energia e dos povoados da região. A rocha fica a 3 km do centro de Guatapé.
Fomos premiados com um contratempo daqueles! Quando o ônibus chegou em El Peñol, um povoado antes de Guatapé, a estrada, pra Guatapé, estava fechada!! Oi? Devido a uma prova ciclística, o espírito de porco do prefeito achou melhor fechar a via por segurança. Ficamos ilhados por 3 horas num vilarejo que não tinha nada pra fazer. André quase infartou!
[Iglesia N. Sra. de Chiquinquira, feita de pedra]
A ideia era subir a rocha, mas o passeio furou devido a este imprevisto. Estávamos morrendo de fome e finalmente em Guatapé fomos direto almoçar.
O ônibus pode te deixar na “piedra“, assim eles chamam o mirante, que fica a 3 km antes de chegar em Guatapé. Você sobe e depois pega uma chiva, espécie de táxi, por COP10 mil/R$12 a Guatapé e vai curtir o pueblo. Este valor ele cobrou pra nos levar, esperar e trazer.
Guatapé é conhecida como pueblo de zócalos, por suas casas decoradas com rodapés coloridos e pintados. Parece cidade de boneca. Há passeios de lancha rápida pela represa também, mas não tínhamos tempo.
[Iglesia N. Sra. del Carmen, toda feita em madeira por artesãos locais, tem missa todos os dias, em vários horários]
[A orla da represa tem vários banquinhos pra tomar uma brisa]
Onde comer:
Lugares que li indicados: La Fogata, em frente ao terminal de transporte, La Piedra; Namasté e Cuatro Esquinas. Achei uma graça estes dois que passei e vi: El Candil (Calle 30) e Las Cazuelas de la Abuela (Carrera 28 No. 31- 46).
Tem tempo de sobra pra passear por lá, então pegamos uma chiva e fomos até a pedra e foi uma passeio super legal ver a represa lá de baixo mesmo e ficar de cara pr´aquele monumento, que desbunde!!
E lá embaixo tem toda estrutura: lojinhas, lanchinhos e imagino que banheiros! Custa COP 12 mil pra subir ao mirante. Se você não tiver pique pra subir, a vista lá de baixo também é bem bonita como pode ver nas fotos.
Como chegar:
Metrô até Caribe. Você já sai dentro da Estación Norte, que é a rodoviária e compra as passagens para Guatapé, COP 12.500/R$15 cada perna. Tem que perguntar a alguém que trabalhe lá quais os guichês (taquillas), pois esqueci de anotar pra compartilhar. São duas empresas que fazem, Sotrasanvicente e Sotrapeñol. Pegamos o das 08:30h, tem a cada meia hora, a partir das 06:00h e é uma “buceta“, assim se chamam os pequenos ônibus na Colômbia. Compramos no dia porque era uma 4ª-feira. Dizem que nos finais de semana é bom comprar com antecedência porque muita gente vai passear lá. A passagem de volta compramos quando chegamos lá. Pegamos a buceta das 16:30h.
São 1h30 até El Peñol, primeiro pueblo por onde o ônibus passa, que fica a 10 km da “piedra” que é como eles se referem ao mirante no alto da rocha. E mais meia hora até Guatapé, que fica 3 km depois da piedra.
Este post faz parte de Roteiro Colômbia: 10 dias.
*todas as fotos são de nossa autoria.
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