Cidade do México!

Pintura de Frida Khalo na Casa Azul.

Fui com minha irmã caçula à capital do México por 4 dias em ago/14. Ela é fã do Roberto Carlos (o Rei) e ele iniciaria uma turnê por lá. Empolgadíssima, resolvi acompanhá-la na viagem, pois o México estava no topo da minha wishlist. 

Pra entrar no clima, ouve aqui os mariachis cantando”Cielito Lindo”.

Para deslocamentos indico o motorista Manoel Ramirez. Cel. +52 55 4080-2384 (E-mail: mrchocolatehermoso@gmail.com)

Onde ficar: dizem que o centro é perigoso à noite. Deve ser como no Rio, o bairro bomba de dia e fica ermo à noite.  Os bairros mais nobres são Polanco e Condesa, têm metrô, mas você terá que fazer mais conexões. Indico Zona Rosa e Roma. Fiquei em Zona Rosa, num hotel que adorei e recomendo: Room Mate Valentina.

Zona Rosa é um bairro gay, cheio de bares que lotam à noite, por isso é super tranquilo caminhar à noite, está sempre movimentado. De dia é um bairro como qualquer outro, arborizado, agradável e bonito. Zona Rosa é cortado por duas importantes avenidas: Reforma e Insurgientes, por isso o metrô abarca variedade de linhas. Perfeito para se locomover! O hotel fica na reta do Monumento da Independência, coluna de 45 metros que sustenta um anjo dourado em seu topo (foto). Tem um shopping perto, Reforma 222, onde compramos livros e cds, na Porrúa e Mix Up, respectivamente.

Fonte: http://www.arquitecturamundial.com/2012/12/monumento-a-la-independencia-mexicana/

A moeda é o peso mexicano ($) e quando fomos a cotação era R$1 = $5. Excelente! Já levamos os pesos do Brasil. É só você encomendar numa casa de câmbio de sua preferência.

Transporte: O metrô custa $5, ou seja, R$ 1 apenas. Ônibus no espanhol mexicano é “camión” e não peguei nenhuma vez. E também tem o Metrobús, que é uma espécie de tram e custa $6. Você compra o bilhete nas estações antes de entrar nele. Pode voltar do aeroporto Benito Juarez usando este transporte. Ou pegar um táxi no Sitio 300. Você fala pra que bairro vai e o valor é fechado. Pagamos $215 pra Zona Rosa. Este guichê fica na saída, porta 10. Aproveitando o gancho do transporte, vi muita gente andando de bike por lá. Umas das maiores avenidas, o Paseo de la Reforma, tem ciclovia. Eles usam a Ecobici. Diária: $90, 3 dias $180, uma semana $300. A linha de metrô é bem ampla, mas como a cidade é imensa, a segunda cidade mais populosa do mundo, pode ser que você desça no local desejado e ainda tenha que tomar um táxi. E se faz conexão, pode ser que tenha que andar um montão lá no subterrâneo. Por isso, conte com este tempo de deslocamento. Táxis: fui informada para não pegar táxis na rua, somente em paradas de táxi, os “sitios de táxi”. Ou pedir para chamarem no hotel, restaurante. Alguns cobram preço fechado, outros usam o taxímetro. Combine antes. E tem o Turibus, estes ônibus turísticos sem teto que existem no mundo inteiro.

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As bicicletas para aluguel: Ecobici

Comer comer:

“Para todo mal, mezcal; y para todo bien, también!”. Vou ter que voltar lá pra tomar ao menos um shot de Mezcal, bebida destilada feita de uma espécie de cacto. Costumam colocar na garrafa uma larva de borboleta que se conserva pelo alto teor alcoólico (40%). Quem toma a última dose da garrafa, tem que beber a larva, é a tradição. E se você adora pimenta, veja a ordem crescente de ardor: jalapeño < chipotle < habanero.

Na Zona Rosa, há vários restaurantes na Calle Londres esquina com Amberes:

  • Burgers by Buba (Londres, 164 entre Amberes e Florencia): hambúrguer artesanal simplesmente delicioso! Batata frita sequinha e crocante e salada divina!
  • La Casa de Toño (Londres, 144): tentei comer neste restaurante todos os dias, nunca consegui. Fila na porta. Deve ser ótimo! Comida tradicional mexicana.
  • Rafaello Ristorante (Londres,  165)
  • Sanborns (Hamburgo, 70): tem vários pela cidade. Pra uma comida rápida. Seu prato chefe são as enchilladas. Claro que provei:
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Enchillada: $100 + Limonada: $29

Em outros bairros:

  • Los Almendros (Campos Elíseos, 164 – Polanco): um “defeño”, natural da Cidade do México, que me indicou como um de seus favoritos.
  • Saks (Plaza San Jacinto, 9)
  • Sorveteria Santa Clara (Francisco Madero, 71 – Zócalo): sorvete delicioso, tem várias lojas pela cidade. 1 bola $45.
  • Sanborns no Palácio dos Azulejos (Francisco Madero, 4 – próx. Museo Bellas Artes): me indicaram como restaurante tradicional e gostoso, num prédio lindo coberto por azulejos do século XVIII.
  • San Angel Inn (fica em frente à Casa-Estúdio Diego Rivera).
  • El Califa (Altata 22 – La Condesa): para comer tacos.
  • La Ópera (Eje Central Lázaro Cárdenas, próximo ao Museu de Belas Artes, no Zócalo): aberto em 1870.
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Adorei o feijão que é levemente adocicado. Ao fundo, tortilla azul, feita de milho azul.

O que fazer: fiquei muito apaixonada por esta cidade enorme, colorida, de gente simpática e tão rica culturalmente. A Cidade do México foi uma bela surpresa pra mim. Os brasileiros têm que trocar já Cancun pela capital!

Meu roteiro de 4 dias:

Dia 1 (5a-feira): Museu Nacional de Antropologia (Av Paseo de la Reforma y Calzada Gandhi S/N, Chapultepec, Polanco). 3a a domingo, de 9 às 19h, $59. Áudio-guia $75): abarca tesouros das civilizações pré-colombianas e é um dos museus mais importantes do mundo. Quando você for vai entender sua grandiosidade. Dizem, e eu confirmo, que este museu deve ser sua primeira parada pois o que você vai aprender e conhecer aqui, servirá de base histórica pra tudo que vir pela capital. Ele fez 50 anos.

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Seu maior tesouro é a Pedra do Sol, que erroneamente chamam de calendário azteca e foi achada durante escavações na área do Zócalo. Na verdade, a pedra era um altar de sacrifícios. Tem 3, 6m de diâmetro.

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Fomos a pé do hotel, um caminho lindo, passando por um bosque.

???????????????????????????????No mesmo parque está o Museu Tamayo, de arte contemporânea, Castelo de Chapultepec, Museu de Arte Moderna, e zoológico. Ao longo do Paseo de la Reforma estão o Monumento Nacional da Revolução (onde está o túmulo de Francisco “Pancho” Villa), o Monumento à Independência e a Torre Mayor, um dos edifícios mais altos da América Latina. O Bosque de Chapultepec é a maior área verde da cidade.

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Museu Tamayo

E no final você chega no bairro de Polanco. Várias coisas pra se fazer por esta zona, está tudo localizado no Paseo de la Reforma, uma avenida comprida que tem ciclovia. Me disseram que domingo é delicioso para pedalar por ela. Realmente, é convidativo fazer tudo isso sobre uma bike! Veja o mapinha:

Dia 2 (6a-feira): Pirâmides de Teotihuacán + Basílica de Guadalupe: estes dois passeios podem ser combinados no mesmo dia, pois ambos ficam afastados da cidade, mas próximos um do outro.

A Basílica da Virgem de Guadalupe fica a 8 km do Zócalo, centro da cidade, e é um lugar sagrado para os mexicanos, indo lá você presenciará a quantidade de demonstrações de fé. Foi construída no lugar onde acredita-se que a Virgem apareceu ao índio Juan Diego, fazendo surgir um jardim de rosas. O telhado da moderna foi inspirado em seu manto, azul. Tem missa todo dia. E aos domingos, às 12h e às 18h.

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A igreja original, fica ao lado, e está afundada por danos sísmicos, mas a entrada é permitida. Vale conhecer pois está visivelmente torta. Há pra comprar infinidade de souvenirs da Virgem. Trouxe um terço com cheiro de rosas pra minha mãe que adora estas coisas.

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As pirâmides de Teotihuacán, lugar mágico e belíssimo, ficam a 40 km de Guadalupe. Foi uma cidade habitada pelos tehotiuacanes – que emigraram de lá e ninguém sabe ao certo o motivo –  e logo foi apoderada pelos astecas. Por lá passava um rio hoje seco, San Juan. No Museu de Antropologia você conhece a história, mas lá há guias. Indico o Willi. (Caso tenha interesse, peça-me o contato dele).  Mas quem me guiou foi o Manoel Ramirez, taxista do hotel que me levou. Olha ele aí, que gracinha:

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Ele não é guia, mas é curioso e esperto e aprendeu muito ouvindo os guias. Também posso passar o contato pra quem quiser. Não, ele não fala português.

Teotihuacán significa “terra de gigantes”, nome dado pelos espanhóis. Seus habitantes viviam da agricultura: milho, abóbora, feijão… e veneravam deuses da natureza, como o sol, a lua, a água, o vento, a fertilidade e lhes ofereciam sacrifícios 1 ou 2x ao ano. São 248 degraus até o alto da Pirâmide do Sol que mede 65 m. Lá de cima você tem uma bela vista da Pirâmide da Lua, um pouco menor, 45 m de altura.

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Eu e Manoel, no alto da Pirâmide do Sol

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Do alto da Pirâmide da Lua você está de frente para a Avenida de los Muertos, assim chamada, pois acreditava-se que as pequenas pirâmides ao longo dela eram tumbas. Engano, eram mais altares de veneração aos deuses.

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Pirâmide da Lua

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Calzada de la Muerte

Leve água, protetor solar e vá de chapéu. O lugar é um descampado e você caminha 4 km, além do esforço de subir as pirâmides que têm degraus altos e estreitos. Veja na foto:

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Quanto? Para estes passeios, há excursões que ficam em média $550 por pessoa. Eles vão pela manhã a Guadalupe e à tarde, às pirâmides, pois a basílica fica no caminho. Fizemos o passeio com o taxista do hotel que nos cobrou $1500. E fizemos o inverso, bem mais interessante, fomos de manhã a Teotihuacán, mais vazio e clima mais ameno. Um táxi comum deve cobrar $1300. É possível também ir por conta própria, de ônibus. Veja como aqui  no site do Sunday Cookies.

Meu guia foi o Willi. Cel. 54553118 E-mail: eriorque@yahoo.com.br

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Crânios de guerreiros capturados como oferenda aos Deuses, secando ao sol em Teotihuacán. Foto: Javier Hinojoza

Quando voltei pro hotel, almocei e ainda fiz mais coisa. Fui ao Museo Soumaya, que é novo e foi fundado pelo milionário empresário mexicano Carlos Slim. Soumaya era o nome de sua esposa, hoje falecida. Tem mais de 60 mil obras de arte, sendo 350 peças de Rodin. São 6 andares, um deles é dedicado à arte mexicana. Tem Rivera, Orozco, Siqueiros e Tamayo. Prédio magnífico.

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Em frente há um aquário. Tentei ir, mas desanimei por causa da fila e meu dia já estava mais do que ganho! Aquarium Inburs, o maior da América Latina.

Como cheguei: taí um exemplo de muito tempo gasto em baldeação. Melhor vir de táxi. Peguei metrô em Insurgientes e fiz uma baldeação. Andei um tanto neste ínterim. Quando desci do metrô, não dá pra ir a pé, ou pegava ônibus (camión) ou táxi que custou $40. Voltei pro hotel de táxi, $130 (no taxímetro) até Zona Rosa.

Dia 3 (Sábado): Coyoacán: Casa Azul + San Angel: Mercado del Sábado + Museo Studio Diego Rivera + Anahuacalli

Você pode combinar tudo isso em um ou 2 dias: Coyoacán: Parque Víveros + Casa Azul + Plaza + Mercado de Coyoacán + Anahuacalli + Universidad Autónoma de México + Xochimilco + Museo Dolores Olmedo + San Angel: Mercado del Sábado + Museo Studio Diego Rivera + Restaurante San Angel Inn.

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Frida Khalo

Foi facílimo ir de metrô da Zona Rosa a Coyoacán, estações Insurgientes/Víveros. Uma conexão rápida e ainda fui sentada, metrô vazio.

Desci nos fundos do parque Víveros de Coyoacán, uma área verde com quase 400 mil m². A entrada mais próxima do parque fica na Calle Madrid.

Caminhei uns 15 minutos até a Casa Azul, Museu Frida Kahlo (Londres 247), $100 nos finais de semana . Fui na primeira hora, senão fica lotado! É a casa onde ela viveu com sua família, e mais tarde, com o marido, Diego Rivera.

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Foi emocionante ver a cama dela com o espelho no teto, onde começou a pintar. Eu li uma biografia sobre ela antes de ir e fiquei ainda mais apaixonada. Quanto mais você conhece sobre sua vida, mais interessante sua obra fica! Frida dizia que pintava sua realidade.

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Dei sorte de pegar uma expo temporária com seus vestidos

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Até sua perna mecânica e coletes de gesso estão expostos lá

Sobre a pintora, leia este artigo aqui.

Não fui, mas lá perto fica o Museu León Trotsky, casa em que ele, um dos líderes da Revolução Russa de 1917, viveu e foi assassinado. Também não consegui ir ao Mercado de Coyoacán, que dizem ter milhos de todos os tamanhos e cores, pimentas e chillies. Acho que só acontece aos domingos. Confirme!

Da Frida peguei um táxi ($61) para a Casa-Estúdio Diego Rivera ($12) que fica no bairro de San Ángel.

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Pezão do Diego

Era o estúdio dele e depois ele construiu uma casa pra Frida, sua esposa, ao lado. Quando se casaram pela 2ª vez, ela pediu uma condição: independência. Por isso, cada um tinha sua casa separadas por uma ponte.

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Cerca de cactos

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Frida nesta casa (In:http://noticieros.televisa.com/mexico/1407/frida-kahlo-su-vida-sus-obras/)

A casa dupla foi encomendada a Juan O´Gorman, pintor muralista e arquiteto, antigo aluno de Corbusier. Ele construiu dois cubos funcionais, interligados por uma escada-passarela sem corrimão que se lança a meia altura de uma casa à outra. (Cristina Burros)

Em ambos você em que pagar se quiser tirar fotos. O combo permissão para tirar fotos no Museu Frida Khalo + Casa-Estúdio Diego Rivera + Anahucelli (daqui a pouco vou falar dele) custa $30.

Visita rápida aqui, fui andando pro Bazar del Sábado (Plaza San Jacinto, 11): mercado de artesanato, joias, cristais, cerâmica, objetos de decoração, algumas roupas e toalhas de mesa lindas! Comprei um avental de caveirinhas pra mim lindo! Bibelôs e ímas de caveiras pra minha casa, vestidinho pra minha sobrinha (foto) y otras cositas más! Leve dinheiro vivo. Só não comprei mais porque o $$$ acabou, calculei mal. 🙁

Também não deu tempo de fazer, mas muita gente combina Coyoacán com um passeio pelos canais de Xochimilco, a 13 km dali.

Almocei num dos restaurantes do mercado e peguei um táxi ($50) pro Museo Anahucelli porque a entrada da Frida dava direito a ele. Isso me fez decidir, pois estava em dúvida se seguia pro Museo Dolores Olmedo. O Anahucelli é bem interessante! Foi feito por Diogo Rivera para abrigar sua extensa coleção de arte pré-hispânica. O prédio é projeto do próprio Rivera e foi todo construído de pedras vulcânicas do vulcão Popocatépt, que você avista do terraço ao fundo (1ª foto). De lá fui de táxi até o metrô ($50).

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Expo temporária: Grafite de Meiz

Dia 4 (Domingo): De manhã: Zócalo: Secretaria de Educação + Nuestra Sra de Loreto + Santa de la Muerte + Templo Mayor + Catedral Metropolitana + José Luiz Cuevas + Palacio Nacional

Dá pra ficar um dia inteiro no Zócalo, centro histórico e onde a cidade começou. A praça é o coração da cidade e uma das maiores do mundo. Ao redor dela está a Catedral Metropolitana e o Palácio Nacional. Num dos extremos, o Templo Mayor.

Há dois metrôs, por um você chega e pelo outro, vai embora, depende de onde começar sua rota. Tem uma estação embaixo do Palacio Nacional e a outra, Bellas Artes. Chegamos rapidinho vindo da Zona Rosa.

Descemos na estação Bellas Artes, atravessamos a rua e estávamos de frente pro Palacio de Bellas Artes (Avenida Juárez y Eje Central): edifício de mármore, neoclássico, recheado de murais. Lá também cobram para tirar fotos ($30), mas a entrada é grátis aos domingos.

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DSCN0247À esquerda do prédio se estende a Alameda Central, um dos mais antigos parques da capital, muito retratado em murais de Diego Rivera.

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Seguimos a pé pra praça principal da cidade, pela Francisco Madero (foto), calçadão que desemboca na praça do Zócalo, com direito a uma paradinha na sorveteria Santa Clara! Cheio de pedestres, lojas, restaurantes e edifícios históricos.

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Desembocamos no coração da cidade, naquela praça imensa e sua imponente Catedral Metropolitana à esquerda. A concierge do hotel disse que você pode pedir para subir à Torre Latina, campanário da igreja.

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Ao fundo está o Palácio Nacional, que é sede do governo mexicano e por isso pode fechar para solenidades oficiais. Tem painéis de Diogo Rivera e afrescos de Orozco. A entrada é gratuita e você deve mostrar seu passaporte.

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“O homem na encruzilhada dos caminhos”, mural de Rivera.

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Também por ali o Templo Mayor. É um parque arqueológico com ruínas do que foi o centro político e religioso do império asteca. Entrada $59 e o áudio-guia, $70, imprescindível pra conhecer a história dos mexicas.

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Ao lado, ruas cheias de barraquinhas de comida, espigas de milho enormes e suculentas! Andando pela Calle Moneda, uma espécie de Saara carioca, Museu José Luis Cuevas (gratuito aos domingos). Achei super fofo! E logo na entrada exibe a estátua “La Giganta”, com 8 metros de altura e feita toda de bronze.

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A estátua da Santa Muerte, santa em forma de esqueleto venerada por muitos mexicanos, adorna o cruzamento com a rua Jesús María. Eles param e se benzem diante dela, alguns dão dinheiro e outros colocam cigarro em sua boca. Demais!!!

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Outros que não consegui ir:

Sabiam que Gabriel García Márquez, escritor colombiano (de quem sou fã) morou muito tempo na Cidade do México, e inclusive faleceu na cidade? 🙁 Seu endereço: Calle La Palma 19 San Ángel. E costuma ir ao Restaurante Bellinghausen, na Zona Rosa (Londres #95). Só soube disso depois, senão teria ido lá dar uma olhadinha.

Secretaria de Educação Pública (entrada gratuita): as paredes do edifício tem lindas arcadas e exibem mais de 100 afrescos pintados por Diego Rivera nos anos 20. Ao lado está a Praça de Santo Domingo, que reúne uma praça bonita e a igreja de Santo Domingo, construída na primeira metade do século 18. A três quadras está o Templo de Nossa Senhora de Loreto (entrada gratuita). Tudo no Zócalo.

Biblioteca México José Vasconcelos (Eje 1 Norte esq. Aldama S/N, Buenavista, Cuauhtémoc): Meu marido arquiteto disse que é um prédio bacanérrimo!

Ir à noite (vá e volte de táxi) à Plaza Garibaldi, no centro, pra ver e ouvir os mariachis. Grupos de músicos fazem ponto na praça, esperando para ser contratados para serenatas.

Museo de Historia Nacional: no Castelo de Chapultepec.

Museo de Arte Popular: dizem que tem a melhor loja de Arte Popular Mexicana.

Na Fonart, a loja da Av. Juarez, bem perto do Museo de Arte Popular: http://www.fonart.gob.mx/web/index.php/conoce-fonart/puntos-de-venta

Cinema e Literatura: De filme, a trilogia de Alejandro González Iñarritu: “Babel” (2006), “21 gramas”(2003) e “Amores Brutos” (2000);  “E Sua Mãe Também” (2011), de Alfonso Cuarón; “El Mariachi” (1992) e “A Balada do Pistoleiro” (1994), de Robert Rodriguez e o imprescindível “Frida” (2002). É mexicana a autora do famoso romance “Como água para chocolate”, Laura Esquivel! Poetas mexicanos célebres: Juan Rulfo e Octavio Paz. E seu personagem mais querido: “El Chavo del Ocho” (foto), nosso “Chaves”:

Guia da Cidade do México: http://www.donde-ir.com/

Veja a Cidade do México no programa “Pedro no Mundo”, da GNT, aqui.

RC

Nós e o Rei após o show no Auditorio Nacional.

* todas as fotos, com exceção das que têm créditos, e da última, enviada pela produção do cantor, são nossas.

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