Onde ficar: Sjudorange! (falo mais abaixo) ou Room Mate Aitana!
Todos meus amigos que já foram a AMS amaram a cidade. Voltaram maravilhados, mas mesmo assim fui surpreendida. Eu achei a cidade genial!!! Eles falam inglês fluente. As mulheres são bonitas, sempre maquiadas, cabelos penteados e bem-vestidas em suas bicicletas. Dá-lhe calcinha! Lugar perfeito para fazer belas fotos. Amsterdan e seus canais, suas casas tortas, sua descontração e habitantes simpáticos. Bem-vindo(a)!
No primeiro dia a gente fica meio estabanado, com medo para atravessar as ruas, pois aqui o ciclista tem prioridade. Realmente, é só bicicleta pra tudo quanto é lado e eles têm suas regras próprias, o trânsito na ciclovia flui. Tem bikes com uma espécie de carretozinho onde as mães levam os filhos à escola. Questão de hábito.
Ficamos 3 dias inteiros. Achei que foi na pinta! Fomos no início de setembro e tivemos a sorte de pegar dias ensolarados, inclusive o mais quente do ano, 30º!
Chegando em AMS:
Pousamos no aeroporto Schiphol. Tem metrô embaixo, perfeito, não? Esta facilidade te permite conhecer AMS se faz uma escala longa por lá. Compramos um bilhete de trem no guichê, pois não conseguimos nos totens amarelos e descemos na Central Station que é um prédio lindo.
Onde ficar: De lá fomos a pé até o Jordaan, um bairro perfeito pra ficar. Ficamos hospedados num bed&breakfast de primeira: Sjudoransj
Super recomendo! Os simpáticos anfitriões são o Godfrey e o Denis. Peça a diária com café da manhã que é dos deuses!!! Sjudoransj é suco de laranja em holandês! 🙂
Se quiser ousar, em Amsterdan, há também opções de hospedagem em casas-barco:
Chegamos à noite e jantamos perto de casa, no italiano Toscani (Lindengracht 75). Bom saber que os restaurantes lá fecham cedo. Demos sorte de encontrar este aberto. Gostamos!
Roteiro de 3 dias inteiros em Amsterdan:
Dia 1:
A pé para a Casa de Anne Frank (Prinsengracht 263-267):
Dica: comprar ingresso com antecedência, senão você terá que enfrentar uma fila enorme que roda o quarteirão e venta muito. O ingresso vem com hora marcada. Compre aqui.
É um passeio forte, leve um lencinho. Li o livro “O Diário de Anne Frank” antes da viagem. Nunca tinha tido coragem de ler, mas venci o obstáculo para enriquecer a viagem. Chorei muito lendo o livro e durante a visita. Impactante!! André também ficou bem impressionado. Tem que ler e visitar. A Casa de Anne Frank foi fundada por seu pai, Otto Frank, quem publicou seu diário e o único da família que sobreviveu ao Holocausto.
Westerkerk é a igreja ao lado, onde se casou a Rainha Beatrix. Anne Frank podia ver a torre da Igreja e ouvir o carrilhão de sinos por sua janela.
A pé até a praça DAM (foto), coração da cidade. Fomos pela rua Rokin até Muntplein. Fizemos um passeio acompanhando o antigo muro medieval da cidade. O primeiro ponto foi o Muntplein que é uma torre com um carrilhão que toca a cada quarto de hora.
A pé para Rembrandplein (foto). No caminho parada no Café Patisserie kwekkeboom. Só coisas gostosas e cheio de mesas para sentar e descansar um tiquinho!
A pé para o mercado flutuante de tulipas, na Rua Singel. Tem vários restaurantes no mercado, um colado no outro.
Nos recomendaram ir comer uma torta de maçã ali perto, na Winkel 43 (Noordermarkt 43), mas não deu fome na hora e perdemos a chance.
No caminho para De Waag paradinha para uma cerveja no canal, no Café de Doelen.
A segunda parte do muro, De Waag (foto), é uma construção de 1488 em forma de castelo, hoje um restaurante. Feirinha na praça Nieuwmarkt – Mercado Novo: suco de abacaxi e frutinhas. Tem feira todo dia lá e orgânica aos sábados. O Nieuwmarkt tem uma história triste. Durante a ocupação alemã na Segunda Guerra Mundial, a praça era cercada por arame farpado e lá se reuniam os judeus dos bairros judaicos que seriam mandados para os campos de concentração. Depois entradinha básica no Coffeshop Green Place (Kloveniersburgwal 4) para conhecer.
A pé para a seção 3 do muro, Scheierstoren, pela Rua Gelderekade Scheierstoren.
A pé para Java Island. É onde está a Biblioteca (Oosterdokskade 143) e o Nemo.
A biblioteca tem um mirante no último andar, creio que 7º. Você pode subir tranquilamente. É um lugar muito especial. Você pode tomar um café, almoçar ou comer uma sobremesa no La Place, espécie de restaurante self-service que tem no mirante da biblioteca, apreciando a vista.
Em frente está um prédio super moderno, o Nemo Science, que é um museu interativo de ciências. Só vimos por fora.
Tem um relógio d´água e o espetacular Café by Renzo Piano. Crianças brincando, adultos tomando sol. Fazia muito calor este dia, era o mais quente do ano!
A pé para casa para uma siesta. Para jantar, a pé até a Rua Tuindwarsstraa, cheia de restaurantes legais, um ao lado do outro.
Dia 2:
De tram para o Museu Van Gogh – museu enorme e super interessante que te faz ver como Van Gogh produzia! E saber muito de sua história, sua trajetória de vida. Compre ingressos com antecedência aqui.
De lá a pé para o mercado de pulgas na Pepijn. Se você gosta de feiras e mercados, veja este link (em inglês).
Parada para café + sanduíche num pub super simpático, mesinha na varanda, dia lindo, chamado Eatin or Take Out. E falando em comida, você pode retirar com uma moedinha, a qualquer momento, andando pela cidade, um croquete quentinho:
A pé para o Rijksmuseum. Pode comprar ingresso lá mesmo. Museu enorme, super interessante. Gostei demais! Tem Rembrandt, Vermeer, mais Van Gogh… O ideal é não ir nos dois museus no mesmo dia, pois ambos têm muita coisa.
Em frente ao museu estão aquelas famosas letras I amsterdam. É um jogo de letras em inglês que significa “I am Amsterdan” (Eu sou Amsterdan). A imagem de 23,5 metros de largura para dar as boas-vindas se converteu no lema da cidade:
A pé para o Rookies Coffe Shop. Não vendia bebida alcoólica, que surpresa! Tomei uma coca-cola. Ir à cidade e não entrar num coffee shop é não ver tudo de lá. Tem que entrar, conhecer e sentir o clima. Alguns são escuros, parecem boate, outros têm mesinhas no terraço. Você pode tomar um café, um refri e ver o cardápio da cannabis sativa. Se você se animar a fumar, é capaz de ver lagartos no jardim do final da rua, oh! Mas não vá com muita sede ao pote, já ouvi caso de brasileiro sendo buscado por ambulância na porta da loja. 🙂
A pé para o Vondelpark e depois andando para o Pizza Bakkers. Bem que pensamos em comprar uma pizza e uma garrafa de vinho e sentar num banquinho de frente para os canais, mas o lugar era tão astral que ficamos! Saca só:
Dia 3
A pé para Winkel, feira no Jordaan. Caminhando para Red Light District. Ainda não tínhamos ido lá. Achei legal, nada da feiura do que já nos haviam dito.
Esta área é o paraíso dos coffee shops. E tem muito comércio numa rua larga ali perto que infelizmente não anotei o nome, cheia de restaurantes. Olha esta loja de queijos:
Igreja San Nicholas, patrono da cidade, estava fechada! Padaria para comprar Stroopwafel, waffles em forma de círculo recheados de caramelo, e sair comendo pela rua.
The Grass Hopper Coffee Shop para um café. É um coffee shop aberto, grande, com mesinhas ao sol. DamRack church. E Begijnhof, jardim das Beguinas, em holandês. Entrada pela Rua Spui. Parece uma porta de um prédio que você adentra e encontra uma paz!
15 bridges: é um ponto de onde se pode ver 15 pontes e Skinny bridge, uma ponte estreitinha. Tudo a pé. Tem umas pontes legais pelo caminho:
Amstel Centrum: é uma rua simpática, bonitas paisagens, entre os museus Hermitage e Waterloo, que não animamos visitar. (foto) Almoço com espumante no Vedelt.
Museu da Resistência (Plantage Kerklaan 61) Fica em frente ao ZOO. Achei um dos lugares mais interessantes de Amsterdan. O enfoque do museu é mais ou menos assim: “A Holanda foi ocupada por nazistas. E agora? Que posição você vai tomar? Adaptar-se, resistir ou participar?” E conta a história das pessoas que resistiram ao regime, que ajudaram os judeus etc. É um museu pequeno, interativo e completo. Tem que ir!!
Anne Frankstradt – fica numa área linda!!! É a rua onde ficava sua casa, não a casa onde sua família se escondeu dos nazistas, mas seu lar antes da Segunda Guerra.
De lá você avista o moinho, caminhe até ele pela rua Mauristkade, terá um píer de madeira com vista para ele. Lugar bem bonito e gostoso para um descanso e flashes.
No moinho tem a Cervejaria At Browerj´t com cerveja Columbus + queijo orgânico de ovelhas. Ainda vendem por €15 uma camiseta masculina com a marca, linda! Fica lotado!! Ainda mais que fomos fim de tarde, point dos locais.
Tomamos o tram 14 pra voltar pro Jordann e emendamos com mais cerveja no Arendsnest.
Siesta, depois jantar perto de casa no espanhol Tapas Duende (Lindengracht 62) + show de flamenco de raiz acontecendo lá . Muita sorte!!! Legal super bacana e fecha tarde. http://www.cafe-duende.nl/
Fomos embora no dia seguinte de manhã, a pé para a Central Station de onde pegamos o trem para Bruges. Estava chovendo, as pessoas continuavam a pedalar freneticamente com capas de chuva. Táxi aqui é caríssimo!
Fonte para roteiro histórico aqui!
Melhores Pubs em Amsterdan, segundo Daniel Duclos:
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‘t Arendsnest (Herengracht 90, Jordaan)
A especialidade deles é cerveja holandesa. A casa é pequena e charmosa com mesinhas dentro e fora, de frente para o canal. Os garçons falam inglês fluentemente e entendem do que estão vendendo. Cerveja recomendada: Snab Pale Ale. -
Brouwerij ‘t IJ (Funenkade, 7)
É uma micro cervejaria local que tem sua fábrica ao pé de um moinho de vento. Um dos lugares favoritos dos amsterdaneses para virar um copo, você pode ir, sentar ao pé do moinho e tomar a cerveja feita ali mesmo. E é cerveja boa. As cervejas da casa (que são orgânicas) tiradas na pressão acompanhada de um queijo (também orgânico) feito do leite de ovelhas alimentadas com borra do malte usado na fabricação da cerveja. Cerveja recomendada: Columbus. -
In de Wildeman (Kolksteeg 3)
Frequentado por locais, têm uma excelente seleção de cervejas, principalmente europeias: 17 tipos na pressão e mais 200 em garrafa. O atendimento é simpático, mas ruim, talvez vc tenha que ir ao balcão. Comida não é o forte deles. Cerveja recomendada: “Bier van de maand” (cerveja do mês). -
De Bekeerde Suster (Kloveniersburgwal 6)
É pub, restaurante, café e uma micro cervejaria local. Fica no centrão, perto do Nieuwemarkt e seu “castelinho” o De Waag. Lota, mas sempre rola esperar no balcão. Eles têm as clássicas Trappistes e outras belgas boas, como a famosa Delirium Tremens. Os pratos não são sofisticados, mas gostosos. Aproveite para jantar. Cerveja recomendada: Witte Ros, cerveja de trigo da casa.
(Fonte: http://www.ducsamsterdam.net/cerveja-em-amsterdam-melhores-pubs-onde-comprar/)
Nosso mapa aqui!
No mais, no site do Daniel Duclos tem TUDO sobre a cidade:
* Todas as fotos do André, com exceção das letras I amsterdam cujos créditos estão nela.
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